sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO E DO BAIRRO

Cândido Rodrigues, inicialmente pertencia ao município de Taquaritinga, sendo apenas um povoado, denominado “Campin”, nome designado pelos colonos italianos, pois a estrada de ferro Araraquarense EFA, passava dentro da propriedade de Saulle Borgui.
O município de Cândido Rodrigues está localizado aproximadamente à 350 Km da Capital São Paulo e fazendo parte da região político-administrativa central do estado de São Paulo. Os habitantes se chamam cândido-rodriguense. O município se estende por 70,3 km²  e contava com 2.668 habitantes no último censo. A densidade demográfica é de 37,9 habitantes por km² no território do município.
Situado a 617 metros de altitude, Cândido Rodrigues possui as seguintes coordenadas geográficas Latitude: 21° 19' 34'' Sul Longitude: 48° 37' 51'' Oeste.
A base econômica do município é agrária, predominando as produções de limão, cana e manga, a pesar de serem instaladas algumas indústrias (alimentos e de costura). Nesse contexto, a grande parte da mão-de-obra é absorvida na agricultura.
Segundo o IBGE a população estimada para 2014 é 2.773 habitantes, com uma densidade demográfica de 37,94 hab/km², possuindo uma renda per capita em 2011 de R$ 21. 828,24. O IDH de 2010 foi de 0,789.
 As atividades culturais estão direcionadas às atividades religiosas (quermesses, festas do padroeiro), Festa de Peão, atividades realizadas pelas instituições escolares, além de Carnaval e alguns eventos comemorativos (Dia de emancipação, dia das crianças, festa junina...).
Quanto à educação, o município possui 4 unidades escolares, assim discriminadas: uma de Educação Infantil (Creche e Pré-escola), uma de Ensino Fundamental (1º. Ao 9º. Anos), uma Complementar ao do Ensino Fundamental (Contra-turno escolar) e uma de Ensino Médio.
O IDEB de 2013, para a 4ºsérie/5ºano, atingiu 7.0, tendo como meta projetada 6.0. Já o 8ºano/9ºano, teve como meta projetada 5.4, porém o IDEB observado foi de 5.0.
Além dos projetos de incentivo à leitura, são realizados projetos diversificados, pelos docentes, de acordo com cada série ou ciclo, no decorrer do ano letivo. 
O bairro onde está situada a Creche Municipal “Anjo da Guarda” e Pré-escola “Miguel Maruca” é composto por um conjunto habitacional, construído recentemente, e embora a predominância seja residencial está ao lado do bairro industrial. Há poucos e pequenos comércios. A população deste bairro é basicamente composta pela classe média, porém vale destacar que a instituição neste contexto inserida, atende a todas as crianças do município e não somente deste bairro.
Como a cidade é de pequeno porte, não possui movimentos sociais de bairro, e tanto a escola, como a igreja, ou posto de saúde, entre outros são os pontos de referência para a população, uma vez que são únicos em nosso município.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

A INCLUSÃO DIGITAL E O PAPEL DO GESTOR

A inclusão digital na escola favorece os trabalhos administrativos, pedagógicos, formação continuada, além de acesso à informação atualizada e ferramenta capaz de trazer a comunidade a participar das atividades escolares. Para tanto o gestor tem papel fundamental na articulação desses mecanismos.
O avanço tecnológico tem modificado muito a nossa realidade e parecem estar intrínsecas às novas gerações, porém tanto a escola quanto os professores e gestores, não estão totalmente preparados para a inserção e utilização desses novos recursos tecnológicos.
Se retrocedermos um pouco na linha do tempo, iremos perceber que há pouco tempo o computador na escola era de uso exclusivo da secretaria, embora muitas vezes não tenha sido utilizado como ferramenta facilitadora, executando as funções pertinentes desta área manualmente, como o preenchimento de cadastros, por exemplo. A partir daí foram criados os laboratórios, onde a sua utilização passou a ser de uso exclusivo de determinadas disciplinas, de maneira isolada e em poucas horas semanais para depois então ir para as salas de aula.
E nesse aspecto, principalmente os professores com longos anos de docência, parecem demonstrar certo “pavor” ao se deparar com os novos recursos e com a possibilidade de inseri-los em sua prática pedagógica, o que causa um grande descompasso considerando a nova realidade frente às tecnologias e um entrave no desenvolvimento do processo pedagógico que requer dos profissionais da educação a capacidade de estar em constante formação para desenvolver seu trabalho de acordo com as necessidades dos alunos da atualidade.
Há que se considerar que ainda na grande maioria das escolas brasileiras essas ferramentas ainda não fazem parte dessa nova realidade e outrora quando existem são utilizadas de forma esporádica e isoladas, porém se faz necessário fazer uma reflexão a cerca da maneira pela qual estas ferramentas estão sendo utilizadas, deixando claros os objetivos e finalidades no uso desses recursos, tendo-os como aliados no processo de aquisição de novos e diferentes conhecimentos, uma vez que a sua acessibilidade e o poder de aquisição estão cada vez mais próximos até mesmo das famílias menos favorecidas, e neste sentido a escola através da atuação de um gestor articulador, deve primar para que a utilização dos mesmos ocorra de forma a acrescentar, contemplar e agregar um conjunto de subsídios que favoreçam o desenvolvimento do educando.
O gestor escolar, diante das novas atribuições e competências que lhes conferidas na atualidade, cabe a capacidade de planejamento, liderança, iniciativa, de criação de espaços e clima de reflexão e experimentação, pois a gestão escolar consiste num espaço de mobilização da competência e do envolvimento das pessoas coletivamente para que, por sua participação ativa e competente, promovam a realização dos objetivos educacionais, uma vez que o envolvimento do gestor no processo de inserção das novas tecnologias, em seus âmbitos administrativos, pedagógicos e ainda, na criação de condições para a formação continuada de seus profissionais, pode contribuir para os processos de transformação da escola.

Devemos considerar ainda, que o gestor pode incentivar e apoiar a inserção de seu quadro de funcionários para o desenvolvimento das habilidades necessárias a inclusão digital, contando com a colaboração de profissionais específicos e daqueles que possuem maior destreza para com os recursos tecnológicos, fomentando o interesse na formação continuada, através dos meios hoje existentes de educação à distância, como o AVA, por exemplo; na criação de ferramentas, como a Web 2.0 e seus diversos aplicativos e/ou através de blog, para expor sua proposta pedagógica, os projetos e atividades realizados pelos alunos, como caminho para aproximar e estreitar os laços entre família e escola, contribuindo para uma maior participação dos pais e da comunidade no contexto escolar.